30 de dezembro de 2018

25 coisas que eu aprendi em 25 anos

1. Seus pais também são pessoas
Quando era criança eu olhava para minha mãe como se ela soubesse sobre tudo. A admiração só aumentou quando pude ler as entrelinhas da sua história de vida, entendi tantos porquês e a encarei como uma mulher, de carne e osso, com suas fragilidades e alma nobre, mas que eventualmente veste uma capa de super heroína a qual só eu enxergo.
Do mesmo modo tive a oportunidade de obter um outro olhar sob meu pai. Aquele homem rígido, de semblante sério e com a vida bem resolvida passou a ser uma criança de cinco anos que pede para a mãe ficar no quarto até ela adormecer. Meu pai é uma das pessoas mais doces e de bom coração que eu conheço e, que bom que eu pude enxergar isso a tempo.
Lembre-se que seus pais são pessoas, passíveis de erros e acertos. Eles não são perfeitos, mas certamente se esforçam dia a dia para serem melhores, assim como qualquer um de nós.
2. Tenha fé
Independente da sua crença, seja ela religiosa ou não, tenha fé. Acredite em algo maior, mesmo que essa grandeza venha de dentro de você.
Somos parte do universo. Logo, temos grandes poderes nessa infinidade de células que compõem o nosso frágil e curioso corpo.
Já diziam por aí que "a fé move montanhas" e, asseguro a você que, ela move muito mais.
3. Permita-se
Vai, só vai. Permita-se ao novo, ao desconhecido, ao que te dá medo e ao que te faz bem.
Permita-se a quebrar velhas crenças, permita-se a desbravar lugares, permita-se a conhecer novas culturas, histórias e... permita-se a vivenciar isso por inteiro.
Permita-se a pisar os pés na areia da praia em plena segunda-feira de um dia útil comum ou a comer um brigadeiro no meio de uma tarde chuvosa qualquer. Permita-se silenciar e, principalmente, a escutar o seu próprio silêncio quando necessário.
4. Estude
Estude sobre qualquer coisa. Estude a matemática e a química que te ensinam no colégio, assim como a história da arte, a filosofia, a psicologia ou as leis da física pelo simples prazer de obter conhecimento. Dizem que ele é a única coisa que nunca podem lhe roubar, então, assegure-se disso.
5. Coisas se acumulam e se perdem. Se acumulam e se perdem de novo.
A vida é um eterno vai e vem ou, metaforicamente falando, um grande mar repleto de ondas, com marés altas e baixas. Pense em todos os seus bens materiais adquiridos ao longo da vida – por mínimos que sejam  e, note o quanto eles perderam seu valor ao longo dela. Muitos deles nem existem mais. Certo dia você se verá vivendo na simplicidade, outrora no luxo. Mas tanto um como o outro, logo se esvairão novamente.
O apego material é um dos mais banais que existem. Acumule mais memórias e menos suvenires que você trouxe delas.
6. Saiba desfazer laços
Infelizmente, não estou falando dos laços de fita.
Saiba desfazer laços que foram atados. Tenha consciência de que pessoas passam pela nossa vida para nos ensinar algo, mas muitas das vezes suas passagens são breves, mesmo que marcantes. Não romantize o "para sempre", como os contos de fadas nos ensinaram.
Respeite a sua história com cada indivíduo, mas não se force a caber em formas que já não são mais suas. Aquele seu melhor amigo do primário pode não ser a mesma pessoa até hoje, nem você e, pasmem: está tudo bem. Respeitem-se, mantenham a consideração um pelo outro, mas afrouxem os laços. Afinal, mudanças são necessárias.
Vale lembrar que laços sanguíneos também não te prendem eternamente ao outro. Interprete quem realmente é da sua família e quem apenas nasceu na mesma que você.
7. Tenha amigos
Tenha amigos. Amigos mesmo, tá? Amigo é aquela pessoa que você pensa: "se meu pneu furar em plena Rodovia dos Bandeirantes às 04h da manhã, quem eu chamaria?". Essa pessoa certamente é seu amigo. Comumente faço isso para testar quem são os meus.
Brincadeiras à parte, tenha amigos para dividir os pesos da vida contigo. Dancem, cantem, bebam, chorem, colecionem histórias juntos e relembrem-se delas com muitas gargalhadas.
Mesmo que seus amigos estejam distantes fisicamente, você sabe que eles são seus amigos. A gente sempre sabe!
Ter amigos para compartilhar essa vida é fundamental.
8. Nunca troque um amigo por um amor
E, por falar em amigos, essa é uma das grandes lições. Nunca troque um amigo por um amor.
Muitas vezes a vida nos surpreende com grandes paixões e, no início, todas elas são repletas de flores. Acontece que, por vezes, as flores caem e todo o encanto se acaba. São nesses momentos que muita gente se vê sozinha e ainda reclama por isso. O motivo? Trocou as companhias certas por uma única errada.
Inclua seus amores na sua rede de amigos. Amores passam, os amigos ficam. E, caso o amor se implantar de vez, você terá amor em dobro somado ao que você já recebe dos seus amigos, não é mesmo?
9. Nada acontece por acaso, assim como ninguém faz parte da sua vida por acaso também
Acasos não existem. Carrego comigo a premissa de que tudo e qualquer pessoa tem um propósito por estar existindo ou acontecendo naquele momento na sua vida.
É difícil de acreditar em algumas situações, mas como o bom e velho clichê nos ensina: tudo nessa vida é aprendizado.
Certa vez li uma frase que dizia: “ao invés de me questionar o porquê isso está acontecendo com você, questione-se: o que isso está tentando me ensinar?”. Pense nisso!
10. Cuide da sua saúde – física e mental
Cuide-se. Por você e por mais ninguém.
Cuide do seu físico e, principalmente, da sua mente. Essa máquina que todos nós possuímos, intitulada como corpo humano, é um amontoado de células complicadas e a responsabilidade de que elas exerçam o seu melhor é exclusivamente sua.
Enfatizo que, a sua saúde mental é tão importante quanto a sua saúde física. Descobri isso da pior maneira possível, mas ao sintonizar o equilíbrio entre as duas na minha vida tenho uma recomendação inicial: faça terapia. Todas as pessoas do mundo deveriam fazer, mas esse já é um assunto que renderia tanto que vou deixar para uma outra oportunidade.
11. Comemore as pequenas vitórias
Às vezes depositamos uma expectativa tão alta em metas tão maiores, que esquecemos que as pequenas vitórias do dia a dia também merecem ser comemoradas.
Sabe aquela baliza entre dois carros tão apertadinhos que você sempre duvidou que conseguiria fazer e, em uma necessidade foi lá e fez? Ou aquela matéria tão difícil de entender que finalmente ficou clara na sua mente depois de muito estudo? Sorria para si mesmo e sinta orgulho disso. 
Dependendo do que for, se permita a uma recompensa também. Que tal um sorvete depois do trabalho?
12. Nunca menospreze a capacidade de ninguém
De ninguém mesmo, inclusive a sua. Sabe aquela história de que “o mundo dá voltas?”, ele dá mesmo. Então, nunca menospreze a capacidade de ninguém e saiba que todo ser tem sua missão ao existir.
Ah, vale lembrar que não somos melhores que ninguém também, viu?
13. O mundo é pequeno
Sério. Sempre haverá alguém ou algo em comum entre uma pessoa totalmente aleatória e outra pessoa ainda mais aleatória que você encontrará nessa vida. Portanto, cuidado!
14. Respeite o seu tempo
Vivemos em uma época muito imediatista. Tenho a impressão que a sociedade se movimenta pelo atraso e pela urgência, mas isso não é uma regra, ok?
Respeite seu tempo para dormir tranquilamente, para fazer suas refeições com qualidade, estudar, trabalhar e até se relacionar com os outros.
Você não tem a obrigação de responder uma mensagem no mesmo minuto que ela chega, mesmo que a pessoa do outro lado da tela te envie várias cobranças para tal resposta. Friso: respeite o SEU tempo. Ele é seu e de mais ninguém.
15. Pare de se comparar
Sempre haverá um parâmetro para surgir uma comparação. Independentemente se outras pessoas já realizaram grandes feitos com a sua idade ou sejam diferentes em qualquer outro aspecto, pare de se comparar.
A história da sua vida pertence única e exclusivamente a você.
16. Tenha um relacionamento saudável com a internet
O mundo virtual já se implantou em nossa vida, isso é fato. Estou publicando este texto em uma de minhas plataformas, por exemplo. Mas uma das coisas que aprendi é que, em que pese as tecnologias e as facilidades que o “on line” nos proporcionam sejam maravilhosas, a vida real ainda é mais importante.
Desde que obtive acesso à internet em minha casa, tive a dificuldade em administrar um equilíbrio entre o universo real do virtual. Lembremos que o virtual não se difere do mundo real e que a vida é uma só, não dois universos paralelos.
Quando for publicar algo, imagine-se dizendo em voz alta e em bom tom a mesma informação no meio da rua. É praticamente a mesma coisa.  
17. Registre momentos para recordar
Tire fotos para a posteridade e guarde-as com você. Não precisamos necessariamente postar em nossas redes tudo aquilo que nos acontece e compartilharmos com o mundo os momentos que vivemos.
Da mesma forma, registre momentos em sua memória. Aproveite um show sem gravar vídeos enormes que nunca mais serão vistos, por exemplo.
Viva o presente estando verdadeiramente presente.
18. Aprenda a dizer não
Priorizar-se não é pecado. E, mesmo que fosse, eu recomendaria que você pecasse em prol de seu próprio bem.
Reconhecer os seus limites e impor aquilo que você verdadeiramente quer, faz parte do seu autoconhecimento. Se for para ceder, que seja pela sua vontade.
19. Saia sozinho
Realize pequenos e grandes feitos sozinho: vá ao cinema, faça compras, viaje, comece um curso, curta um show, faça uma refeição... Enfim, aproveite momentos com sua própria companhia e sinta-se plenamente feliz desta forma.
Aprecie sua própria companhia. Caso você goste, compartilhe-a com outras pessoas!
20. Confie na sua intuição
Sabe aquela voz misturada com sentimento que fica presa entre seu cérebro e seu coração? Escute-a sempre que puder. É mais que intuição, às vezes é instinto.
21. Escute o que o outro tem a dizer
Carregamos conosco que somos donos da verdade absoluta e realmente somos. Acontece que, somos donos da nossa verdade, não da verdade do outro.
Saber escutar e dar ouvidos verdadeiramente ao que o outro tem a dizer é uma virtude.
22. Respeite as suas raízes
Não viemos a este mundo sozinhos. Cada um de nós possui uma história de vida e histórias das vidas que nos geraram. Por mais doloroso que esse histórico possa ser, respeite-o e tente melhorar suas condutas para que novos capítulos semelhantes não venham a se repetir.
E, quando você “chegar lá”, lembre-se de onde veio e trate seu passado com respeito. Foram essas experiências que te moldaram até aqui.
23. Valorize a individualidade de cada um
Isso é muito difícil, mas é plenamente possível. A realidade é que: vivemos em sociedade e ninguém é igual a ninguém. Seja pela cor, credo, opção sexual, política ou cultural, todos nós somos dignos de respeito e cada um tem seu valor.
Vale ressaltar que não cabe a nós  meros mortais – atribuir e julgar esse valor ao outro. Entenda que o que é certo para mim, pode não ser para você e está tudo bem. Apenas entenda que ambos devem ser valorizados e respeitados pela nossa individualidade.  
Por isso, valorize a capacidade contributiva de cada ser que cruzar o seu caminho. Isso vai de encontro ao fato de que ninguém aparece em nossa vida por acaso.
24. A pessoa que eu era ontem, não é a mesma pessoa que sou hoje
Acredito muito que a maior e principal missão que temos neste plano físico é evoluir. Com nossos erros e acertos, sempre buscamos nos tornar pessoas melhores com esse intuito.
Princípios e valores são lapidados diariamente e, consequentemente, a cada dia eu sou uma nova pessoa. 
25. A vida é muito engraçada
Essa é uma das frases que eu mais uso na vida porque ela é a mais pura verdade. Por mais que alguns dias sejam mais difíceis que outros, no fim das contas a vida é isso. Muito, mas muito engraçada!

Nathalia,
com 25 anos e um dia.

20 de julho de 2018

Meus casacos favoritos

Organizando alguns arquivos, encontrei fotos de variados anos todas misturadas. Entre elas duas me chamaram a atenção. 
Na primeira eu estava vestindo um casaco cinza, de tecido em plush e alguns detalhes em preto, onde eu estava tomando meu danone com bolachinhas recheadas. Naquele ano esse era, sem sombra de dúvidas, o meu casaco favorito.
Na segunda eu vestia um casaco preto, todo preto com alguns botões grandes e pretos, onde eu estava sorrindo ao lado de grandes amigos. Ele era como um sobretudo e, sobretudo, com certeza era meu casaco favorito naquele ano também.
Você deve imaginar que casacos favoritos são guardados para sempre, passados hereditariamente e usados mesmo que furados. Esse certamente era o meu plano para estes meus casacos favoritos. 
Acontece que a vida é muito engraçada e... Eu sempre perdi meus casacos favoritos.
O primeiro deles que descrevi acima, teve um fim muito engraçado. Lembro bem do dia em que minha mãe me presenteou com ele e, depois de alguns meses, ao colocá-lo para lavar, ela errou o produto e o coitado ficou desbotado. Chorei tanto que no dia seguinte ela havia reservado um casaco idêntico na mesma loja em que havíamos comprado. Lá estava eu com meu primeiro-segundo casaco favorito. 
Passados alguns dias, fui para o colégio trajando meu favoritismo e ao retornar para casa depois de um longo dia me dei conta de que estava faltando alguma coisa. Era meu casaco que nunca mais seria encontrado. 
O segundo, todo elegante, comprei com meu salário e era uma das minhas peças chaves do guarda-roupas, o casaco perfeito para qualquer ocasião. Numa dessas ocasiões, fiz uma viagem para Curitiba e, logicamente ele me acompanhou. Mais uma vez, ao retornar para casa com a mesma sensação de meados daquele ano passado. Eu havia perdido meu casaco favorito. De novo. 
De vez em quando me pego imaginando que outro fim teriam meus casacos favoritos se não fossem perdidos. Teria eu os desfavoritados? 
Em meio a um casaco favorito e outro, chego a conclusão de que casacos são como abraços. Moldados, aconchegantes, quentinhos e especiais.
E, ao fazer essa comparação, me questiono quantos casacos, digo, abraços eu perdi na vida. Tanta gente passa pela gente, deixa um abraço e se perde. 
Os motivos são tantos que eu não conseguiria os elencar aqui, mas todos eles deixaram além das fotos, inúmeras saudades e uma sensação de vazio. Assim como os meus casacos. 
Por onde será que andam os meus casacos? E os meus abraços? Espero que tenham encontrado novos donos e carreguem em si um pouquinho de mim, assim como eu os carrego e os espalho em busca de novos sem fim. 
Eu sempre perdi meus casacos e meus abraços favoritos. 


Nathalia,
procurando casacos e abraços perdidos.

10 de março de 2018

Era um dia nublado

Era um dia nublado. 
Era um dia nublado e chuvoso daqueles que a gente tem a maior preguiça de sair de casa, sabe? 
Mas eu saí. E você também. 

Acontece que nós nunca sabemos o que nos espera quando levantamos da cama para mais um dia que pretendia ser comum.
Deixei tudo arrumado a sua espera, fiquei incomunicável por algumas horas me perguntando como você estaria, mas no fim daquela tarde chuvosa descobri que teria que esperar um pouco mais para te encontrar e que me caberia ter paciência para aceitar que no fim, o ciclo da vida é acabar.

Os dias se passaram e muitas coisas mudaram, mas nada conseguiu preencher o vazio que ficou depois de você. 

A rotina. As tardes. As barras de chocolate. Os sonhos. Os conselhos. As risadas. A parceria. 
A amizade. 
Tudo fora substituído. 
A dor. A perda. O luto. O vazio. A falta. A saudade. 

Me lembro como se fosse ontem que no dia anterior recebi uma ligação sua e eu dizia que tudo ia ficar bem. E ficou. Eu sei que ficou.
Guardo em meu coração a sua generosidade, a sua bondade e acima de tudo a leveza de sua verdadeira amizade.
Obrigada por cruzar meu caminho e me ensinar tanto sobre a vida, minha amiga. 

Sigo batalhando pelo nosso sonho. Um dia a gente se encontra para dividir mais um pedaço de bolo que sobrou na geladeira. Cuida de mim enquanto isso, tá?

Era um dia nublado que ficou eternizado e, por mais que com o passar dos anos o Sol volte a brilhar, tenho a certeza de que esses dias só existirão porque os astros estão mais perto do seu incessante sorriso e do seu olhar. 



Nathalia,
in memorian de Bruna Almeida Santos. 

21 de janeiro de 2018

Sobre tartarugas e TOC's lá embaixo

Já tem algum tempo que um livro não me prendia tanto como este me prendeu nos últimos dias. Passei por aquelas fases de ler somente o que eu gostava, depois o que a universidade me requeria e atualmente, assim como em todos os outros setores da minha vida, só busco um equilíbrio.
Geralmente nos apegamos às ficções quando elas carregam uma pitada de realidade e, muito mais quando elas denotam a nossa própria realidade. 
O livro carrega em si uma carga emocional de que todos nós já experimentamos ou que um dia viremos a experimentar: o amor, a amizade, a liberdade, a saudade e a morte. Porém, um dos assuntos que o livro trouxe e que mais me chamou atenção foi o fato da personagem principal vivenciar esse misto de sentimentos convivendo com algo que a incomoda, que pesa, que atrapalha, mas que está ali e que se faz necessária a sua adaptação.
A personagem Aza, uma menina de dezesseis anos, conseguiu trazer à tona tudo aquilo que eu - e surpreendentemente o autor do livro, John Green - enfrentamos nessa nada mole vida: O TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo, classificado no CID 10 – F42).
É muito fácil sair falando pelos quatro cantos que seu "TOC" não lhe permite ficar olhando uma imagem em que há uma desarmonia enorme entre as cores ou suas posições. É muito fácil seguir em frente quando você apenas para de olhar para a referida imagem e sua vida segue normalmente. 
Conviver com o TOC é uma luta diária para aqueles que o enfrentam e, digo isso com certa propriedade, porque sei quão ruim é não conseguir realizar uma atividade porque sua mente toma o controle e te avisa a todo tempo o que você deveria ter feito anteriormente para então dar prosseguimento até ali.  
O TOC, assim como outras doenças mentais, possuem descobertas e tratamentos recentes e sua banalização não poderia ser diferente. Mas isso ainda é uma doença, isso ainda interfere em muitas vidas e, felizmente, isso é reversível. 
Parafraseando o autor em sua última frase nos agradecimentos do livro: “Pode ser um caminho longo e difícil, mas os transtornos mentais são tratáveis. Há esperança, mesmo que seu cérebro lhe diga que não”.
Caso você sinta que sua vida sofre interferências negativas por questões as quais você não consegue controlar, procure um profissional da área. Sua saúde mental é tão importante quanto a sua saúde física, cuide-se!
Se tiver a oportunidade, leia o livro “Tartarugas até lá embaixo”, o lançamento mais recente de John Green, aquele autor que escreve livros fofinhos e que nos fazem chorar, como “A culpa é das estrelas”. Te garanto uma boa leitura e me disponho a conversar sobre ele junto de um café. E, ah! Quanto às tartarugas, o livro te explica melhor! 

Nathalia, 
na esperança de uma(s) vida(s) melhor(es).