24 de dezembro de 2010

Mesmice sentimental

É difícil quando as coisas mais importantes da nossa vida se tornam tão... ainda não sei expressar.
Não digo coisas, posso logo dizer: pessoas.
Ao fundo tenho uma bela melodia. A frente tenho uma foto e ao meu lado eu não te tenho.
Sinceramente, meu sorriso bobo ou a minha voz trêmula não esconde, estou tratatando de uma só pessoa, digo... no singular.
O singular que se torna plural quando sinto o calor, a presença e a companhia.
Presos numa liberdade infinita e indecífrável, esse vínculo inseparável não se destrói, não se acaba e nem se recomeça.
Mantém o mesmo ritmo, aumenta a intensidade e o pulso, o arrepio, a sensação e aquela vontade... sente saudade.
São palavras misturadas, seguindo a minha pulsação. Se eu soubesse o que dizer ou se eu tivesse a mesma coragem todos os dias, calo-me novamente.
Continuo arrepiada e tremendo, não quero imaginar o depois disso. 
Sei que sinto e não me limito. Sinto também que às vezes aquele silêncio dizia muito mais do que todas as letras reunidas formando esta mensagem, mas não... eu não me limito.
Serei o que quiseres em teu pensamento, tampouco me entendo, mas sinto-me livre para dizer: te amo muito, sem rendimento, aceso, amor sem formato, altura ou peso.
Amor sem conceito, aceitação, impassível ou julgamento. Aberto, incorreto. Amor que nem sabe se é este o nome direito, mas é amor... e eu sei que é amor.
Te amo e subscrevo-me. Sem segredo, sem razão... Oh, maldita emoção!
Esquivo-me da perdição, procuro aquela razão. Caio sozinha na solidão. 
Adeus paixão.


Nathalia
deixando-se levar pelo coração.

3 comentários:

  1. quanta rebeldia ein menina... ahuahauehauehau

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  2. Um belo escrito sobre sentir.
    Lindo mesmo.

    Em estrutura textual, só não me divirto tanto com as rimas repetidas, mas até confesso que gostei.

    Parabéns, Nathalia.

    Saudações,
    O Andarilho.

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