30 de setembro de 2010

Uma Chance.

I hope someday will come
Faking feelings on my own
Dead days on cold
All alone
When it's over
I'm sure he's not the one



Nathalia
cega sim sou eu, certo é você.

Um segundo

O relógio me evita, não me avisa.
As horas correm, o tempo vai-se embora sem dizer adeus.
Pessoas aparecem e desaparecem no mesmo segundo.
Afinal, o que é um segundo?
É o que já foi, é o que acabou de passar... lá se foi mais um.
O valor dele, ninguém explica.
Uns entendem, outros tentam, outros jamais irão entender.
Quão grandiosa curiosidade persiste em saber o motivo pelo qual ele se vai tão depressa quando estamos no auge da nossa felicidade.
Sabe-se lá o porquê... Só sei que eu vivo e estou aqui, enfrentando mais e mais segundos.
De uma vida, que aguarda por outra.

Nathalia
enfrentando o relógio de uma forma inusitada

13 de setembro de 2010

Monstro

Me chamam de monstro.
Por não estar fingindo ver algo que me agrade,
Por não dar valor às mentiras que são impostas pela sociedade e que ninguém as enxerga.
Por não dar a mínima ao carinho falso que muitos passam tentando fazer você gostar dela. 
Por ser realista ao dizer palavras com ótimos argumentos relacionado aos fatos ridículos e decadentes que acontecem neste pequeno ponto do universo. 
Poucos são aqueles que conseguem a capacidade de ver a verdadeira face do "monstro".
Ver que ele também sente, também derrama lágrimas, possui medo e é capaz de amar alguém. 


Nathalia
redigindo palavras de seu amigo Rieldson.

9 de setembro de 2010

Jardim de ideias

Sob a relva verde, molhada pelo orvalho da manhã, observo a natureza. O tamanho dessa sensação é tão intenso quanto a brisa que passa e consegue acalentar meus medos, levando-os para longe daqui, para longe de mim.
A cada ser, uma característica. A cada característica, um detalhe.
São detalhes, que não são apenas detalhes.
Examinando o interior de cada um, a formação de nosso interior se completa. Não surgem palavras em segundos. Não surgem pensamentos fluidos pelo termo independente. 
Saber deixar levar. Aprender o controle dos fatos. Organizar essas ideias e jogá-las num simples papel. Como eu faço agora.
Não é preciso entender. O que eu quero, é mais que isso.


Nathalia
tentando entender a aula de história,
observando o jardim do colégio.

8 de setembro de 2010

Mil duzentos e noventa e quatro

É o número da saudade de hoje.
É o par que se ausenta do ímpar.
É o luar que reflete a imensidão.
É a cantiga de ninar que soa em meu pensamento.
É tudo aquilo que peço pro vento levar.


Canção que sente.
Canção que vê.
Canção que tem cheiro.
Canção que tem tempeiro, de amor.


Fecho os olhos pra imaginar.
Fecho os olhos pra tentar descansar.


Infindável maneira de saber.
Infindável maneira de querer.
Infindável maneira de te encontrar.
Infindável maneira de saber a hora e o lugar.


São dias que deixaram de existir.
São dias que o calendário fará insistir.
São dias que simbolizam a sua falta.
São dias que me cercam e me presenteiam com uma nostagia, de você.
São dias que existem pra me deixar saber, da sua volta.


Como a chuva ou como o vento.
Como o Sol  e este momento.


São mil duzentos e noventa e quatro.
Continuo no mesmo quarto.
Continuo.
No mesmo quarto, por mais mil duzentos e noventa e quatro...
                                                                          milhões de anos.
Com você.




Nathalia
apagando as cicatrizes, descobrindo as diretrizes.